segunda-feira, 11 de agosto de 2008


Para você que amou até o fim; não essa coisa que se esquece com outro, falo de amor pra foder tudo, veneno em óleo fervente. Pra você que tem quelóides de fogo, marca sagrada e estúpida. Pra você que amou assim, eu continuo sem piedade nos rins. Filtro um terço do rio, o resto tomba pelo meio das costas, cai na bacia, represo. Vou pra casa do caralho, onde o pau sou eu, alagando a carótida com lança de bronze. Bronzeada. Na beira. No fim.


-Andréia Del Fuego

Nenhum comentário:

Postar um comentário