Ritual
-Cazuza
Pra que sonhar
A vida é tão desconhecida e mágica
Que dorme às vezes do teu lado
Calada
Calada
Pra que buscar o paraíso
Se até o poeta fecha o livro
Sente o perfume de uma flor no lixo
E fuxica
Fuxica
Tantas histórias de
um grande amor perdido
Terras perdidas, precipícios
Faz sacrifícios,
imola mil virgens
Uma por uma,
milhares de dias
Ao mesmo Deus que ensina a prazo
Ao mais esperto e ao mais otário
Que o amor na prática é sempre ao contrário
...Que o amor na prática é sempre ao contrário
Ah, pra que chorar
A vida é bela e cruel, despida
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba
A vida é um eterno ímpar
ResponderExcluirLuz e mais Luz
>.<
E eu não poderia ter encontrado melhor poesia...
ResponderExcluirBeijos mil, Sica!!!